Já tinha visto a cerimonia do fechamento diário da fronteira, pelo lado indiano, aproveitei pra ver pelo lado Paquistanês.
Tudo muda! Autoridades da fronteira simpáticas, exército amigável.. fiquei na primeira fila e com a filmadora empunhada o tempo todo, o que foi impossível pelo lado indiano. O lado paquistanês quase não tem turistas estrangeiros, o indiano tem penca deles.
Ao lado da fronteira, um tiozinho, que fala inglês muito bem, tem uma banquinha de livros, com guias de viagem do mundo inteiro, ele troca-compra-vende livros e itens que seja interessante para viajantes. Ofereci a ele uma quantia em dinheiro pra ficar um tempo ali folheando os guias e anotando apenas algumas informações importantes, como dicas de hotéis. Ele não cobrou nada.
Caí num albergue em Lahore, seguindo a dica do tiozinho. O lugar é bem precário e portas muitas vezes são cortinas. O lugar é também um ponto de encontro de viajantes experientes, gente indo da Europa pra Austrália de moto e bicicleta, viajando por vários meses pelo oriente médio e asia ou simplesmente por anos rodando o mundo. O ambiente é muito legal e todo mundo acaba ficando mais tempo lá do que o planejado.
Paquistão é ponto de encontro de viajantes, não de turistas.
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I already saw the closing border ceremony from the India side, this time I saw from the Pakistani side. A big difference, in the Pakistani side the authorities and army people are more friendly, I did shoot it just one meter from the street, where the ceremony is.
Just a few meters after passing the border, an old man has a small book shop. He buy/sell/trade travel guides, books and other interesting items for travelers. I did offer him some money to get some information from his books, but of course he didn't accept any money, typical pakistani :)
I just follow the old man tip, and arrive in a hostel in Lahore. The place looks interesting, everything is old and many curtains between the rooms instead of doors. This hostel is also a meeting point of world travelers, some people going from Europe to Australia cycling or motorbiking, others spend several months traveling in the middle east and asia and some just years traveling without a fixed destination.
Pakistan is a meeting point for travelers, not for tourists :)
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Escapando da India - Escaping from India
A saída da Índia foi um pouco tumultuada. Logo no check-out do hotelzim, começou a armação. A Índia é um país muito visitado por turistas, os locais não perdem uma oportunidade de arrancar grana dos estrangeiros. Me pediram -na cara dura- 2 dias a mais do que eu tinha ficado. Acho que eles fazem isto com frequencia e os turistas yoguis nem devem saber quanto dias eles ficam, com aquela mentalidade de "ninguém vai me passar a perna, são todos boa gente por aqui". Tive que armar um barraco "brasiliano" pra poder escapar, com moleque indiano vindo atrás pra cobrar. Tentei pegar um taxi ou um tuk-tuk, mas todos queriam tiram o meu fígado com os valores pedidos. Tava foda escapar de Rishikesh, peguei um tuk-tuk e no caminho o motorista pegou mais passageiros e um monte de caixas. No final queria cobrar o valor bruto, mas a tarifa é dividida pelo número de passageiros. Rolou um corpo-a-corpo, mas sem briga, tive que me esquivar pra dentro do ônibus com o motorista do tuk-tuk bloqueando a entrada. Peguei 10 rupies, coloquei rapido no bolso dele, joguei ele pro lado e entrei no busão.. ele ficou me chingando mas não entrou no ônibus, ali era outro departamento e ele não quis estender a confusão. Nesta área, as pessoas mudam muio do primeiro dia que se chega, ao dia que se parte. Toda aquela falsa hospitalidade some.
Meia hora de busão até a estação de trem de Haridwar e me pirulitei pro trem a caminho de Amritsar, fronteira com o Paquistão.
Os trens na India partem com a porta aberta, vendedores e pedintes começam a pular pra fora com o trem em movimento.
Vazei de volta pro Paquistão.
---
The exit from India was a bit a annoying. The small hotel tried to charge me 2 more days, I guess they do it often, and the "peaceful yogis tourist" never mind to be cheated. I did say I would call the police and things like this to try to scape, and even with this, a small guy came behind me asking me more money for the hotel. Try to find a taxi or tuk-tuk that ask the real price was impossible. Rishikesh is very different the day you arrive than the day you leave, all that fake hospitality change. I've got a tuk-tuk, in the way the driver toke more people and some boxes and at the end he tried to get full charge from me, usualy the fare is shared between the passengers. We almost fight with some body pushing, I put 10 rupies (the real value) inside his cloths, push him strongly to another side and jump quickly inside the bus, he did not like to extent the confusion and left me... Half hour inside the bus and I got the Haridwar train station. The trains in India depart with the doors open, food sellers and beggars need jump out quickly with the train in movement. The way was to Amritsar, the last Indian city.
I escape to Pakistan as fast I could.
Meia hora de busão até a estação de trem de Haridwar e me pirulitei pro trem a caminho de Amritsar, fronteira com o Paquistão.
Os trens na India partem com a porta aberta, vendedores e pedintes começam a pular pra fora com o trem em movimento.
Vazei de volta pro Paquistão.
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The exit from India was a bit a annoying. The small hotel tried to charge me 2 more days, I guess they do it often, and the "peaceful yogis tourist" never mind to be cheated. I did say I would call the police and things like this to try to scape, and even with this, a small guy came behind me asking me more money for the hotel. Try to find a taxi or tuk-tuk that ask the real price was impossible. Rishikesh is very different the day you arrive than the day you leave, all that fake hospitality change. I've got a tuk-tuk, in the way the driver toke more people and some boxes and at the end he tried to get full charge from me, usualy the fare is shared between the passengers. We almost fight with some body pushing, I put 10 rupies (the real value) inside his cloths, push him strongly to another side and jump quickly inside the bus, he did not like to extent the confusion and left me... Half hour inside the bus and I got the Haridwar train station. The trains in India depart with the doors open, food sellers and beggars need jump out quickly with the train in movement. The way was to Amritsar, the last Indian city.
I escape to Pakistan as fast I could.
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Sem Internet - Offline
Estou no Irã, estava difícil pra usar internet no Paquistão, pois a cada hora caia a luz e ficava uma hora no escuro.. um caos nas linhas :-P
Em breve, muita coisa.
--
I'm in Iran, it was hard to use internet in Pakistan, the electricity shortage cause one hour of total darkness each hour.
Soon, many new posts.
Em breve, muita coisa.
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I'm in Iran, it was hard to use internet in Pakistan, the electricity shortage cause one hour of total darkness each hour.
Soon, many new posts.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Flickr Pro
Aceito doação de um conta "pro" no Flickr :)
Accepting donation of a flickr pro account :)
Accepting donation of a flickr pro account :)
India
Resolvi pegar um busão na seqüencia para Nova Delhi, a capital... cagada!!! Cheguei de madrugada e foi foda conseguir um lugar pra ficar, por causa dos recentes ataques terroristas na Índia, muitos hotéis baratos foram fechados por motivo de segurança. Tive que matar 50 dólares (uma fortuna pra quem tava pagando de 6 a 15) num hotelzinho vagabundo que acolheu alguns litros de suco de merda. Acho que diarréia se pega pelo ar na Índia. Passei o primeiro dia em Delhi me esvairindo pelo cu, maldita empanada de batata com carne moída que comi na rodoviária. Mas estavam boas. Fui então buscar arrego gastro-espiritual em Rishikesh, cidadezinha no meio das montanhas, famosa por ser a capital mundial da Yoga. 9 horas dentro de um latão que parecia ônibus metropolitano, de tanto que parava. As estradas da China parecem com as da Suíça perto das Indianas. Na próxima vou de trem. Faz 2 dias que não faço porra nenhuma, só me recuperando das horas de estrada mais uma caganeira que detonaram a minha imunidade e fizeram aparecer todas minhas perebas ao mesmo tempo! Aqui estou agora, segunda feira 8 de dezembro, quase 10 da noite, em Rishikesh, lugarzinho tranqüilo, com uma vista FENOMENAL do rio Ganges, que neste ponto, perto das montanhas, é verdinho meio azulado... To comendo muito bem e pagando cerca de 8 reais a diária de um quarto com banheiro em uma especie de pousada. Se meu visto não vencesse dia 12 eu ficaria mais tempo aqui.
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I've decide take a bus to New Delhi, the Capital of India, just after the border ceremony... a BIG MISTAKE!!! I've arrived in the middle of the night, and could not find any cheap hotel, many small hotels have been closed recently for security reasons due the attacks in Mumbai.. this kill me 50 Dollars (a lot of money for me, because I was spending between 6 and 15) in a bad hotel that receive a lot of my shit's juice. I guess diarrhea we catch from the air in India. I spend my first day in Delhi peeing from my ass hole. Than I've decide get some gastro-spiritual rescue near the mountains, and got a 9 hours bus that stop almost every minute. The roads in China looks like Switzerland comparing to India.. Next time I will take train. Many hours on the road plus bad food and a diarrhea did kill my immune system and all my body disorders came in the same time... So here I am, in Rishikesh, resting the last 2 days, paying just around 3,5 dollars a day for a room with toilet/shower with an GORGEOUS view of the Ganges, that in this part, near the mountains, looks green.. here is also famous to be the world capital of Yoga.. now I fell better and can try upgrade my Yoga's abilities :) If my India visa would not expire next 12th, for sure I would like to stay more...
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I've decide take a bus to New Delhi, the Capital of India, just after the border ceremony... a BIG MISTAKE!!! I've arrived in the middle of the night, and could not find any cheap hotel, many small hotels have been closed recently for security reasons due the attacks in Mumbai.. this kill me 50 Dollars (a lot of money for me, because I was spending between 6 and 15) in a bad hotel that receive a lot of my shit's juice. I guess diarrhea we catch from the air in India. I spend my first day in Delhi peeing from my ass hole. Than I've decide get some gastro-spiritual rescue near the mountains, and got a 9 hours bus that stop almost every minute. The roads in China looks like Switzerland comparing to India.. Next time I will take train. Many hours on the road plus bad food and a diarrhea did kill my immune system and all my body disorders came in the same time... So here I am, in Rishikesh, resting the last 2 days, paying just around 3,5 dollars a day for a room with toilet/shower with an GORGEOUS view of the Ganges, that in this part, near the mountains, looks green.. here is also famous to be the world capital of Yoga.. now I fell better and can try upgrade my Yoga's abilities :) If my India visa would not expire next 12th, for sure I would like to stay more...
O Caminho das Indias - The way to India
Depois do casamento, fui rumo a Índia. Não é necessário passar pela Índia para ir ao Brasil, mas como estava ao lado, resolvi dar um pulo pra conhecer. O mini-ônibus saiu de manhã para Lahore, ainda no Paquistão. Chegando lá, um dos passageiros fez questão de me acompanhar até onde eu deveria pegar um ônibus, para depois pegar uma van e chegar na fronteira. O cara até pegou um tuk-tuk comigo e se atrasou pro trabalho... O Paquistão é foda, são as pessoas que fazem um lugar, não a infra-estrutura dele. Atravessei a fronteira a pé e aproveitei para ver a demonstração entre o exército Paquistanês e Indiano. Só um portão divide os 2 países e depois que a fronteira fecha, lá por 2:30 da tarde, começa o show. Torcida organizada e curiosos ficam em arquibancadas, enquanto os 2 exércitos trocam provocações. Os soldados chegam quase a tocar um no outro, de tão próximo que eles ficam, a torcida de um lado grita "Pakistan" e a do outro "Hindustan". Um jogo diário que sempre acaba em zero a zero. Parece comédia pastelão. Fui proibido de filmar porque minha "câmera é muito grande", mas tirei muitas fotos.
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After the wedding, I left to India. India is not in the main route to Brazil, but I was beside and planned to visit. The minibus left in the morning to Lahore, still in Pakistan. When Arrive, one of the passengers guide me to the place I would take a bus before take a van to the border, the also toke a tuk-tuk with me and got late to his job. Pakistan is beauty, is not the infra-structure that makes a nice country, but they people! I did cross the border walking and stay there to watch the daily "ceremony" between they 2 armies. Just one gate separate the 2 countries and they almost touch each other while trying to demonstrate their superiority with intimidation. Fans with flags and curious watch it in the seat places, one side scream "Pakistan" and the other "Hindustan", in a daily match that always finish null to null. Looks a bit like a soap opera comedy. I was not allowed to make a video because my "camera is too big", but I toke some photos as usual.
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After the wedding, I left to India. India is not in the main route to Brazil, but I was beside and planned to visit. The minibus left in the morning to Lahore, still in Pakistan. When Arrive, one of the passengers guide me to the place I would take a bus before take a van to the border, the also toke a tuk-tuk with me and got late to his job. Pakistan is beauty, is not the infra-structure that makes a nice country, but they people! I did cross the border walking and stay there to watch the daily "ceremony" between they 2 armies. Just one gate separate the 2 countries and they almost touch each other while trying to demonstrate their superiority with intimidation. Fans with flags and curious watch it in the seat places, one side scream "Pakistan" and the other "Hindustan", in a daily match that always finish null to null. Looks a bit like a soap opera comedy. I was not allowed to make a video because my "camera is too big", but I toke some photos as usual.
Rawalpindi & Sialkot
Descobri que eu não estava bem em Islamabad, mas na cidade de Rawalpindi, que fica colada em Islamabad. Rawalpindi foi capital do Paquistão durante a transição de Karachi para Islamabad, enquanto esta ainda estava em construção, é onde ocorrem freqüentes demostrações populares por ter forte identidade política e local de um bazar impressionante.
Para não perder o primeiro dia de casamento de um paquistanês que conheci no ônibus vindo da china, tive que me jogar pra Sialkot, uma cidade industrial, onde (segundo os paquistaneses) se fabrica a melhor bola de futebol do mundo.
Na espera do ônibus de Fezabad (outra cidadezinha colada em Islamabad) para Sialkot, rostos alegres não se intimidaram com a câmera, que pra minha alegria, saiu um videozinho muito bonito naquela zona toda.
Mesmo tendo uma captação de recursos mais elevada, por causa das fábricas, Sialkot é bem subdesenvolvida e caótica. Por uma hora falta luz umas 3 vezes por dia, buracos gigantes nas ruas, lixos jogados em qualquer lugar, ruas alagadas não pela chuva, mas por vazamentos e assim a humanidade lá tenta caminhar. No outro lado da moeda, não gastei nem um tostão furado nos 3 dias que fiquei lá, graças a hospitalidade do Paquistanês (pelo menos do povo que eu conheci). Fiquei hospedado em 2 casas e não precisei me preocupar com nada, nem com comida, que me foi servida da melhor.
O casamento durou 3 dias (como diz a tradição), no primeiro, os convidados (muitos) vão festejar na casa do noivo, que chega no local da festa trazido por uma bandinha e com o pessoal mais chegado, que já vem fazendo uma zoada no caminho, muita comida, musica e dança quando todos chegam no local da festa. O casamento oficial acontece no segundo dia, os convidados vão para um salão de festas, o noivo se veste como um príncipe, todos comem e a noiva só aparece no final, eles assinam um registro de matrimonio e finito. O terceiro dia é apenas uma confraternização, com muita comida, na casa do noivo. Em certos momentos da festa, eu tive que ligar o semancol e sumir, pois sendo um estrangeiro com uma câmera, em uma festa localizada em um vilarejo afastado, de uma cidade pequena e subdesenvolvida no Paquistão, eu estava atraindo mais atenção do que o noivo e o próprio casamento. Vou preparar um vídeo com mais detalhes do casamento, que foi bem interessante.
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I realize that I was not in Islamabad, but in Rawalpindi, that is just beside in the metropolitan area of Islamabad. Rawalpindi was the capital of Pakistan during the transition time from Karachi to Islamabad, while Islamabad was under construction, also Rawalpindi is where most of the political demonstration occurs and place of an incredible bazaar.
I didn't want lost the first day of marriage of a Pakistani that invite me while we was coming down from the Himalaya's hills, than I came to Sialkot, an industrial city, that produce the best hand made footballs in the world (Pakistani words :)).
While waiting the bus from Fezabad (another town in the Islamabad metropolitans area) to Sialkot, happy faces didn't feel intimidated with the camera and gave me a beauty footage in that messy place.
Even with some export factories, that should rise the income of the city, Sialkot is very undeveloped and chaotic. Around one hour, three times a day there are electricity shortage, huge holes on the streets, garbage everywhere, streets flooded not by rain, but because broken pipes.. and so the local people try to go further. Another side come the people, I did not spend any money in my 3 days there. The incredible hospitality of the Pakistani people (at least the people I met there) make me feel very good. I slept in 2 different houses and did not worry even for the food, that I receive the best.
There are 3 days of wedding party (like the tradition), the first, the guests (many of them) come to celebrate in the groom's house, that arrive in the party with a local traditional band and the friends, many music, dance and food when all arrive the party. The official ceremony is in the second day, all the guests go to a ceremony hall, the groom wear like a prince, many food and the bride come only in the end, they sign the Wedding book and finish. The third day is only a short meeting with a lot of people and food in the groom's house. I will tell the details in the video, because it was a very interesting wedding.
Para não perder o primeiro dia de casamento de um paquistanês que conheci no ônibus vindo da china, tive que me jogar pra Sialkot, uma cidade industrial, onde (segundo os paquistaneses) se fabrica a melhor bola de futebol do mundo.
Na espera do ônibus de Fezabad (outra cidadezinha colada em Islamabad) para Sialkot, rostos alegres não se intimidaram com a câmera, que pra minha alegria, saiu um videozinho muito bonito naquela zona toda.
Mesmo tendo uma captação de recursos mais elevada, por causa das fábricas, Sialkot é bem subdesenvolvida e caótica. Por uma hora falta luz umas 3 vezes por dia, buracos gigantes nas ruas, lixos jogados em qualquer lugar, ruas alagadas não pela chuva, mas por vazamentos e assim a humanidade lá tenta caminhar. No outro lado da moeda, não gastei nem um tostão furado nos 3 dias que fiquei lá, graças a hospitalidade do Paquistanês (pelo menos do povo que eu conheci). Fiquei hospedado em 2 casas e não precisei me preocupar com nada, nem com comida, que me foi servida da melhor.
O casamento durou 3 dias (como diz a tradição), no primeiro, os convidados (muitos) vão festejar na casa do noivo, que chega no local da festa trazido por uma bandinha e com o pessoal mais chegado, que já vem fazendo uma zoada no caminho, muita comida, musica e dança quando todos chegam no local da festa. O casamento oficial acontece no segundo dia, os convidados vão para um salão de festas, o noivo se veste como um príncipe, todos comem e a noiva só aparece no final, eles assinam um registro de matrimonio e finito. O terceiro dia é apenas uma confraternização, com muita comida, na casa do noivo. Em certos momentos da festa, eu tive que ligar o semancol e sumir, pois sendo um estrangeiro com uma câmera, em uma festa localizada em um vilarejo afastado, de uma cidade pequena e subdesenvolvida no Paquistão, eu estava atraindo mais atenção do que o noivo e o próprio casamento. Vou preparar um vídeo com mais detalhes do casamento, que foi bem interessante.
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I realize that I was not in Islamabad, but in Rawalpindi, that is just beside in the metropolitan area of Islamabad. Rawalpindi was the capital of Pakistan during the transition time from Karachi to Islamabad, while Islamabad was under construction, also Rawalpindi is where most of the political demonstration occurs and place of an incredible bazaar.
I didn't want lost the first day of marriage of a Pakistani that invite me while we was coming down from the Himalaya's hills, than I came to Sialkot, an industrial city, that produce the best hand made footballs in the world (Pakistani words :)).
While waiting the bus from Fezabad (another town in the Islamabad metropolitans area) to Sialkot, happy faces didn't feel intimidated with the camera and gave me a beauty footage in that messy place.
Even with some export factories, that should rise the income of the city, Sialkot is very undeveloped and chaotic. Around one hour, three times a day there are electricity shortage, huge holes on the streets, garbage everywhere, streets flooded not by rain, but because broken pipes.. and so the local people try to go further. Another side come the people, I did not spend any money in my 3 days there. The incredible hospitality of the Pakistani people (at least the people I met there) make me feel very good. I slept in 2 different houses and did not worry even for the food, that I receive the best.
There are 3 days of wedding party (like the tradition), the first, the guests (many of them) come to celebrate in the groom's house, that arrive in the party with a local traditional band and the friends, many music, dance and food when all arrive the party. The official ceremony is in the second day, all the guests go to a ceremony hall, the groom wear like a prince, many food and the bride come only in the end, they sign the Wedding book and finish. The third day is only a short meeting with a lot of people and food in the groom's house. I will tell the details in the video, because it was a very interesting wedding.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Vivo ... Alive..
To vivo, na India. Logo escrevo e mando mais fotos.
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I'm still alive, in India.. soon new posts.
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I'm still alive, in India.. soon new posts.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Atualizações e Fotos - Update and Photos
Estou colocando algumas fotos da Odisséia no meu Flickr: http://www.flickr.com/photos/zecahue/sets/72157610350317784/
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All the previously posts are now in English too. Photos are in my Flickr: http://www.flickr.com/photos/zecahue/sets/72157610350317784/
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All the previously posts are now in English too. Photos are in my Flickr: http://www.flickr.com/photos/zecahue/sets/72157610350317784/
Islamabad
Na saída da rodoviária, peguei um tuk-tuk que me rendeu um videozinho bem tremido, mas interessante, deu pra mostrar um pouco do trajeto kamikase. Achei que a dose de adrenalina ja tinha acabado no ônibus sem luz das montanhas.. que nada, até suei nas mãos agarrado na câmera e tentando não escorregar pra fora do tuk-tuk.
Islamabad é incrível, amei a primeira vista... é outro mundo ... ruelas cheias de gente, carros pequenos, tuk-tuks, bazares e mais bazares -estes bazares do mundo islâmico são fantásticos- criam um quadro vivo a cada esquina. A riqueza dos detalhes, visível de todos os ângulos, é um prato cheio pra registros cinematográficos, não tem erro, pra onde quer que se aponte a câmera, tem gente, formas, movimento, sons e muita confusão harmônica.
A ignorância (ou maldade) da mídia mundial espanta os turistas desta região, deixando o país muito mais interessante para ser explorado, porém, prejudica a economia local. Os paquistaneses são super hospitaleiros e ficam felizes em receber turista de qualquer parte do mundo. Não há guerra no Paquistão, tem áreas próximas a fronteira com o Afeganistão, onde o Talibã trava batalhas com o exercito paquistanês, porém estas áreas são mais distantes que a distancia entre as áreas "seguras" brasileiras e as favelas onde o pau come solto. Claro que Islamabad não é Zurique, mas beiraria o ridículo, um brasileiro dizer que o Paquistão é um lugar perigoso. Segundo os habitantes locais, quase não há roubos e casos de violência são raros por aqui, tirando a cidade de Karachi, a maior cidade do Paquistão, no extremo sul do país, onde a criminalidade corre mais solta. Áreas perigosas evitadas, sobra um país interessantíssimo para se aventurar.
-- The ignorance of the international media, keep the tourists away from Pakistan, leaving the country more interesting to be explored, but damaging the local economy and hurting the local people that would love receive more people. The pakistani people are very friendly and become very happy to receive people from all over the world. There is no war in Pakistan, just some places near the Afghan border that the army fight some taliban, but this area is easy avoided, and Karachi, the biggest city of the country, has some high criminal activity. But for a Brazilian, I would never say that Pakistan is a dangerous country, at leat not in the street criminal mean of the word "dangerous".
Hoje é dia 28 de novembro de 2008, as 21:25 hora local, estou em Islamabad, a capital do Paquistão e estou achando este país DOOOO CAAARALLHOOOOOO!!!!!!!!
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In the bus station I toke a tuk-tuk that became a very shaky, but nice video, showing the kamikase way to the hotel. I thought that the adrenalin dosage was complete during the mountain buses, but I had a shorter but stronger one once more. It was hard to hold the camera and dont fall out the tuk-tuk F1.
Islamabad is amazing.. its another world here, small streets full of small cars, tuk-tuks, people and bazaars -these bazaars of the Islamic world are fantastic- create a life picture each corner. The view is so rich of details that makes any photographer crazy, any direction someone point the camera, can catch some of this harmonic confusion with people, forms, colors, moving and sound.
Today is 28th November, 9pm local time, I am in Islamabad, the capital of an incredible nice country called Pakistan!!!
Islamabad é incrível, amei a primeira vista... é outro mundo ... ruelas cheias de gente, carros pequenos, tuk-tuks, bazares e mais bazares -estes bazares do mundo islâmico são fantásticos- criam um quadro vivo a cada esquina. A riqueza dos detalhes, visível de todos os ângulos, é um prato cheio pra registros cinematográficos, não tem erro, pra onde quer que se aponte a câmera, tem gente, formas, movimento, sons e muita confusão harmônica.
A ignorância (ou maldade) da mídia mundial espanta os turistas desta região, deixando o país muito mais interessante para ser explorado, porém, prejudica a economia local. Os paquistaneses são super hospitaleiros e ficam felizes em receber turista de qualquer parte do mundo. Não há guerra no Paquistão, tem áreas próximas a fronteira com o Afeganistão, onde o Talibã trava batalhas com o exercito paquistanês, porém estas áreas são mais distantes que a distancia entre as áreas "seguras" brasileiras e as favelas onde o pau come solto. Claro que Islamabad não é Zurique, mas beiraria o ridículo, um brasileiro dizer que o Paquistão é um lugar perigoso. Segundo os habitantes locais, quase não há roubos e casos de violência são raros por aqui, tirando a cidade de Karachi, a maior cidade do Paquistão, no extremo sul do país, onde a criminalidade corre mais solta. Áreas perigosas evitadas, sobra um país interessantíssimo para se aventurar.
-- The ignorance of the international media, keep the tourists away from Pakistan, leaving the country more interesting to be explored, but damaging the local economy and hurting the local people that would love receive more people. The pakistani people are very friendly and become very happy to receive people from all over the world. There is no war in Pakistan, just some places near the Afghan border that the army fight some taliban, but this area is easy avoided, and Karachi, the biggest city of the country, has some high criminal activity. But for a Brazilian, I would never say that Pakistan is a dangerous country, at leat not in the street criminal mean of the word "dangerous".
Hoje é dia 28 de novembro de 2008, as 21:25 hora local, estou em Islamabad, a capital do Paquistão e estou achando este país DOOOO CAAARALLHOOOOOO!!!!!!!!
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In the bus station I toke a tuk-tuk that became a very shaky, but nice video, showing the kamikase way to the hotel. I thought that the adrenalin dosage was complete during the mountain buses, but I had a shorter but stronger one once more. It was hard to hold the camera and dont fall out the tuk-tuk F1.
Islamabad is amazing.. its another world here, small streets full of small cars, tuk-tuks, people and bazaars -these bazaars of the Islamic world are fantastic- create a life picture each corner. The view is so rich of details that makes any photographer crazy, any direction someone point the camera, can catch some of this harmonic confusion with people, forms, colors, moving and sound.
Today is 28th November, 9pm local time, I am in Islamabad, the capital of an incredible nice country called Pakistan!!!
O Caminho para Islamabad - The Way to Islamabad
O ônibus era novinho em folha, nem retiraram o plastico das poltronas. A saída foi tranqüila as 3 horas da tarde, cheguei 5 minutos antes e deu até tempo pra comprar uma garrafa d'água. A surpresa veio quando começou a escurecer, o motorista descobriu que o farol não acendia. Paramos por quase uma hora pra tentar dar uma luzinha, mas nada foi possível, então o motorista resolveu seguir viagem, usando a luz dos carros que vinham por tras e nos ultrapassavam, foi uma hora e meia de tensão, tirando fina dos barrancos no meio da escuridão, qualquer falha e nós todos iríamos ter um encontro com Maomé... pra não parecer estória de pescador viajante, o Zequinha estava com a câmera na mão :) Chegamos numa parada onde tinha um restaurante, comemos e esperamos por cerca de 4 horas, se aquecendo numa fogueira sob uma incrível cobertura estrelar, a chegada do outro ônibus.
Uma viagem de 18 horas que durou 24 com uma pimentinha extra :P
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The bus was very new, with plastic covering the seat places. The departure was tranquil at 3pm, I did arrive 5 minutes before and had some time to buy a bottle of water. The surprise came after the sunset, the bus had no light and nobody could make it work. After an hour of useless trying, the driver decide keep going, at that time was completely dark and he was using the lights of other vehicles to guide him in darkness. Again each curve was with some fear, that area is still in the mountains, any mistake and we would meet the Mohammad in the Islamic cosmos. To don't looks like a fisher's story, I was with my camera in hands :) After an hour and half we arrive in some post with a restaurant to wait more 4 hours the next bus, heating ourself in fireplaces under an amazing stellar sky.
A 18hours trip that become 24 with an extra spice sauce :)
Uma viagem de 18 horas que durou 24 com uma pimentinha extra :P
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The bus was very new, with plastic covering the seat places. The departure was tranquil at 3pm, I did arrive 5 minutes before and had some time to buy a bottle of water. The surprise came after the sunset, the bus had no light and nobody could make it work. After an hour of useless trying, the driver decide keep going, at that time was completely dark and he was using the lights of other vehicles to guide him in darkness. Again each curve was with some fear, that area is still in the mountains, any mistake and we would meet the Mohammad in the Islamic cosmos. To don't looks like a fisher's story, I was with my camera in hands :) After an hour and half we arrive in some post with a restaurant to wait more 4 hours the next bus, heating ourself in fireplaces under an amazing stellar sky.
A 18hours trip that become 24 with an extra spice sauce :)
Khunjerab
Na Passagem, a estrada estava coberta por gelo e neve, estávamos no limite (ou já passando dele) da época em que se pode atravessá-la. A mudança de país é notada pela diferença da estrada, saindo de um asfalto lisinho, pra outro todo esburacado. O lado paquistanês é bem mais selvagem, com animais na pista e nas montanhas, acho que os chineses já comeram todos os animais que ficavam no território deles :-P
O onibusinho andava patinando sobre o gelo e em cada curva, se via um enorme abismo montanha abaixo, o que dava um pouco de medo. Adrenalina maior quando passamos por um caminhão tombado, que por sorte do motorista, o abismo era pequeno naquela parte e quando passamos pelo acidente, ele estava se aquecendo na beira de uma fogueira, enquanto contemplava a cagada feita. Foram umas 6 horas de belíssima paisagem, com poucas paradas para desatolar a carroça, até chegarmos no controle de imigração paquistanês em Sost, um vilarejo cravado entre montanhas com infra-estrutura bem precária. Ficamos uma hora ali, esperando a checagem das malas.... e como haviam malas (caixas e sacolas), esta rota é muito usada por sacoleros paquistaneses. Depois da esticadinha nas pernas, mais umas 6 horas de estrada e montanha até chegar em Gilgit, o destino do busãozinho. Em Gilgit dormi num hotelzinho bonito, mas que não tinha aquecimento e o saco de dormir foi muito útil pra ser usado de isolante térmico entre o colchão frio e o cobertor gelado. Na manha seguinte resolvi escrever um pouco pro blog e esqueci da hora do ônibus pra Islamabad, a capital paquistanesa. Minha saída do hotel, me jogando pra rodoviária, rendeu um videozinho.
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The Pass (understand here by road) was covered by ice and snow, we was just in the limit (or over) of the crossing border season. The country change was easily noted by the road quality difference, better in China. However, the Pakistan side is more attractive, wild animals walk freely in the mountains, I guess the chinese already ate all animals of they side :-P
The minibus was skating above the ice and each curve, the abyss very near the skating wheel was a bit scaring. A few curves more, a truck lost the control and turn down, the driver was lucky because it was not in an abyss curve and scape, when we drove beside the accident he was heating his hands in a fireplace, just looking the big shit he just made. 6 hours looking the beauty scenery, with just a few stops caused by slippery ice, we arrive in Sost, the Pakistan's immigration control. The place looks very funny, the lack of infra-structure makes the place looks anything else, but not an immigration post. After an hour of baggage checking, we leave for more 6 hours into the mountains to Gilgit, the minibus final destination. The hotel in Gilgit was beauty but freezing, no heat inside the room. The sleeping bag was helpful as thermal insulation between the ice mattress and the freezing cover blanket. Next morning I forgot the bus time to Islamabad and the rush to the bus station became a shot piece of interesting video.
O onibusinho andava patinando sobre o gelo e em cada curva, se via um enorme abismo montanha abaixo, o que dava um pouco de medo. Adrenalina maior quando passamos por um caminhão tombado, que por sorte do motorista, o abismo era pequeno naquela parte e quando passamos pelo acidente, ele estava se aquecendo na beira de uma fogueira, enquanto contemplava a cagada feita. Foram umas 6 horas de belíssima paisagem, com poucas paradas para desatolar a carroça, até chegarmos no controle de imigração paquistanês em Sost, um vilarejo cravado entre montanhas com infra-estrutura bem precária. Ficamos uma hora ali, esperando a checagem das malas.... e como haviam malas (caixas e sacolas), esta rota é muito usada por sacoleros paquistaneses. Depois da esticadinha nas pernas, mais umas 6 horas de estrada e montanha até chegar em Gilgit, o destino do busãozinho. Em Gilgit dormi num hotelzinho bonito, mas que não tinha aquecimento e o saco de dormir foi muito útil pra ser usado de isolante térmico entre o colchão frio e o cobertor gelado. Na manha seguinte resolvi escrever um pouco pro blog e esqueci da hora do ônibus pra Islamabad, a capital paquistanesa. Minha saída do hotel, me jogando pra rodoviária, rendeu um videozinho.
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The Pass (understand here by road) was covered by ice and snow, we was just in the limit (or over) of the crossing border season. The country change was easily noted by the road quality difference, better in China. However, the Pakistan side is more attractive, wild animals walk freely in the mountains, I guess the chinese already ate all animals of they side :-P
The minibus was skating above the ice and each curve, the abyss very near the skating wheel was a bit scaring. A few curves more, a truck lost the control and turn down, the driver was lucky because it was not in an abyss curve and scape, when we drove beside the accident he was heating his hands in a fireplace, just looking the big shit he just made. 6 hours looking the beauty scenery, with just a few stops caused by slippery ice, we arrive in Sost, the Pakistan's immigration control. The place looks very funny, the lack of infra-structure makes the place looks anything else, but not an immigration post. After an hour of baggage checking, we leave for more 6 hours into the mountains to Gilgit, the minibus final destination. The hotel in Gilgit was beauty but freezing, no heat inside the room. The sleeping bag was helpful as thermal insulation between the ice mattress and the freezing cover blanket. Next morning I forgot the bus time to Islamabad and the rush to the bus station became a shot piece of interesting video.
Saída da China - Bye Bye China
Recebi apenas 12 dias de visto na minha ultima renovação em Xangai, pra variar, só percebi quando já estava em Kashgar, pois sempre me davam um mês. Por lei, a polícia de imigração pode me cobrar 500 kuai por dia de atrazo, com multa máxima de 5000 kuai e possível detenção de alguns dias, seguida de extradição caso o vencimento seja longo. Estava com o visto vencido por 3 dias.
No controle migratório tinha exército (verde) e polícia (azul), um piá de bosta vestido de verde se achava a maior autoridade e ficava gritando para os passageiros do nosso ônibus irem fazer o controle do passaporte, porém os azuizinhos estavam checando as bagagens no mesmo tempo. Típico chines, nem eles se entendem, imagine se eu vou tentar? Na hora do tradicional carimbo de saída, recebi apenas uma advertência verbal, dizendo que era a primeira vez que eu estava com visto atrasado, então ficaria apenas na bronca. Ainda bem que as 4 vezes que meu visto venceu, quando estive na China, apenas recebi advertência por ser a primeira vez :) Uma coisa eu tenho que admitir, a polícia chinesa é muito mais maleável do que parece, especialmente quando se trata de estrangeiros e que não seja época olímpica. Pra quase tudo na China dá-se um jeitinho.
O sorrizão no rosto por ter saído oficialmente da China, apesar de ainda estar em território chines, não se abalou nem com a descoberta de ter perdido o lugar no onibus e ter que sentar num banco improvisado na frente da porta. Bom, era desconfortável mas me permitiu registrar melhor a fantástica paisagem do Himalaia.
Mais atraso burocrático chines, quase todos os militares que passavam pelo ônibus, pediam pra que todos os passageiros (uns 13 paquistaneses, 1 chines, 1 tajique e eu) mostrassem a pagina do passaporte com o carimbo de saída. Foram uns 5 que queriam ver, um a cada 10 metros que o ônibus andava, acho que só mostrei mais vezes o passaporte quando atravessei a pé, a -20C, a fronteira entre a Áustria e a Hungria, a meia noite do ano novo.. os militares locais não entendiam porque eu estava fazendo aquilo, mas eu só queria pegar mais 90 dias de permanência saindo do país e não tinha dinheiro pro trem, mas isto já é outra história :-P
Para todos os passageiros lembrarem que ainda estavam em território Chines, um militar de uns 18 anos entrou no ônibus para fazer escolta até a fronteira, que ficava mais uns 30 minutos do controle. Ele era a autoridade máxima e não permitiu a parada nem pra um paquita que teve que mijar dentro dentro de uma garrafa e jogar pela janela.
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I have got only 12 days from my last chinese visa in Shanghai, but I just realize when i was in Kashgar, because always they gave me 1 month. According to the chinese laws, the police can fine someone with expired visa in 500yuan each expired day with maximum fine of 5000yuan and possible arrest. I was 3 days illegal in China :-P
In the immigration control there was the army(green) and the police(blue), a young stupid green was playing a role of maximum authority there, while the blues was checking our baggage and ask each owner to open some bags, he was screaming loud to us go to the passport control. Very typical chinese, even themselves cannot understand each other, why should I try? In the pass control I just receive a warning because it was "my first time" with an expired visa. For lucky the other 4 times that my visa expire, I have received the same warning :) If no Olympic time, the chinese authorities are very soft with foreigners.
My BIG smile due the officially exit of China (but still in chinese territory) was not disturbed even when I discovery that I have lost my seat for "extra" passengers and have to seat in a improvised seat in front of the door... uncomfortable but much better to take pictures and see the gorgeous view of the Himalaya.
More chinese bureaucratic delay, almost all military guys that have past by the bus, asked all the passenger to open they passports in the stamped page, it was about 5 stops, each 10 meters. I just remember ounce that I did show my passport more times, it was when I have crossed walking the border between Austria and Hungary with minus 20C, midnight in the new year. The military guys and the police in the way did not understand why I was doing that, but I was only going "out-in" to get more 90 legal days in Austria and had no money to do that by train or bus... :-P
For all passengers (about 13 pakistani, 1 chinese, 1 tajik and me) dont forget that we was still inside chinese territory, a young green came together till the border. The chiniguy did not allow one guy to go out even to pee, he just did inside a bottle and the pee+bottle gone away by the window.
No controle migratório tinha exército (verde) e polícia (azul), um piá de bosta vestido de verde se achava a maior autoridade e ficava gritando para os passageiros do nosso ônibus irem fazer o controle do passaporte, porém os azuizinhos estavam checando as bagagens no mesmo tempo. Típico chines, nem eles se entendem, imagine se eu vou tentar? Na hora do tradicional carimbo de saída, recebi apenas uma advertência verbal, dizendo que era a primeira vez que eu estava com visto atrasado, então ficaria apenas na bronca. Ainda bem que as 4 vezes que meu visto venceu, quando estive na China, apenas recebi advertência por ser a primeira vez :) Uma coisa eu tenho que admitir, a polícia chinesa é muito mais maleável do que parece, especialmente quando se trata de estrangeiros e que não seja época olímpica. Pra quase tudo na China dá-se um jeitinho.
O sorrizão no rosto por ter saído oficialmente da China, apesar de ainda estar em território chines, não se abalou nem com a descoberta de ter perdido o lugar no onibus e ter que sentar num banco improvisado na frente da porta. Bom, era desconfortável mas me permitiu registrar melhor a fantástica paisagem do Himalaia.
Mais atraso burocrático chines, quase todos os militares que passavam pelo ônibus, pediam pra que todos os passageiros (uns 13 paquistaneses, 1 chines, 1 tajique e eu) mostrassem a pagina do passaporte com o carimbo de saída. Foram uns 5 que queriam ver, um a cada 10 metros que o ônibus andava, acho que só mostrei mais vezes o passaporte quando atravessei a pé, a -20C, a fronteira entre a Áustria e a Hungria, a meia noite do ano novo.. os militares locais não entendiam porque eu estava fazendo aquilo, mas eu só queria pegar mais 90 dias de permanência saindo do país e não tinha dinheiro pro trem, mas isto já é outra história :-P
Para todos os passageiros lembrarem que ainda estavam em território Chines, um militar de uns 18 anos entrou no ônibus para fazer escolta até a fronteira, que ficava mais uns 30 minutos do controle. Ele era a autoridade máxima e não permitiu a parada nem pra um paquita que teve que mijar dentro dentro de uma garrafa e jogar pela janela.
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I have got only 12 days from my last chinese visa in Shanghai, but I just realize when i was in Kashgar, because always they gave me 1 month. According to the chinese laws, the police can fine someone with expired visa in 500yuan each expired day with maximum fine of 5000yuan and possible arrest. I was 3 days illegal in China :-P
In the immigration control there was the army(green) and the police(blue), a young stupid green was playing a role of maximum authority there, while the blues was checking our baggage and ask each owner to open some bags, he was screaming loud to us go to the passport control. Very typical chinese, even themselves cannot understand each other, why should I try? In the pass control I just receive a warning because it was "my first time" with an expired visa. For lucky the other 4 times that my visa expire, I have received the same warning :) If no Olympic time, the chinese authorities are very soft with foreigners.
My BIG smile due the officially exit of China (but still in chinese territory) was not disturbed even when I discovery that I have lost my seat for "extra" passengers and have to seat in a improvised seat in front of the door... uncomfortable but much better to take pictures and see the gorgeous view of the Himalaya.
More chinese bureaucratic delay, almost all military guys that have past by the bus, asked all the passenger to open they passports in the stamped page, it was about 5 stops, each 10 meters. I just remember ounce that I did show my passport more times, it was when I have crossed walking the border between Austria and Hungary with minus 20C, midnight in the new year. The military guys and the police in the way did not understand why I was doing that, but I was only going "out-in" to get more 90 legal days in Austria and had no money to do that by train or bus... :-P
For all passengers (about 13 pakistani, 1 chinese, 1 tajik and me) dont forget that we was still inside chinese territory, a young green came together till the border. The chiniguy did not allow one guy to go out even to pee, he just did inside a bottle and the pee+bottle gone away by the window.
Tashkurgan
Última cidade da China, fica nos pés do Himalaia. Esta cidadezinha é muito simpática e fria, tem ruas largas, arvores altas e um paredão de montanhas que dão um toque único, não vi nada parecido na China. Conheci uns paquistaneses no ônibus, que me convidaram pra jantar num restaurante muçulmano. Comemos uma versão de barreado islâmico, com muito chá e aqueles tradicionais pães tipo pizza, do mundo árabe. No final, uma coisa interessante, pediram pro restaurante guardar o resto, pra comer no café da manha. O dia terminou num hotelzinho com colchão de mola todo quebrado.
Levantei cedo na manha seguinte, estava bem fresquinho, meu termômetro marcava -15 graus centígrados. Me encontrei com os paquistaneses e fomos comer o que sobrou do barreado, com muito chá e pão, sem pagar nada, pois era sobra da janta e o cha e o pão são cortesia da casa. Esta visão menos capitalista no mundo islâmico é muito interessante.
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The last city in China, stay in the feet of Himalaya. This town is very nice and cold, large streets, high trees and a big wall of mountains give this place a unique touch, I never have seem something like this in China before. I knew some Pakistani guys in the bus and they invited me to dinner together. We ate small sliced meet in a spice sauce, with many typical "pizza style" breads and tea. After we finish eat, we didn't finish the food, and the guys ask the restaurant to keep the food for tomorrow's breakfast. The day finish with a broken spring uncomfortable mattress...
I woke up early next morning, it was a little bit cold, minus 15C. I met the Pakistani and we went to eat the rest of last night's dinner, with many breads and tea, without pay anything. This view non capitalist of the Muslim people is very nice.
Levantei cedo na manha seguinte, estava bem fresquinho, meu termômetro marcava -15 graus centígrados. Me encontrei com os paquistaneses e fomos comer o que sobrou do barreado, com muito chá e pão, sem pagar nada, pois era sobra da janta e o cha e o pão são cortesia da casa. Esta visão menos capitalista no mundo islâmico é muito interessante.
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The last city in China, stay in the feet of Himalaya. This town is very nice and cold, large streets, high trees and a big wall of mountains give this place a unique touch, I never have seem something like this in China before. I knew some Pakistani guys in the bus and they invited me to dinner together. We ate small sliced meet in a spice sauce, with many typical "pizza style" breads and tea. After we finish eat, we didn't finish the food, and the guys ask the restaurant to keep the food for tomorrow's breakfast. The day finish with a broken spring uncomfortable mattress...
I woke up early next morning, it was a little bit cold, minus 15C. I met the Pakistani and we went to eat the rest of last night's dinner, with many breads and tea, without pay anything. This view non capitalist of the Muslim people is very nice.
Partindo pro Himalaia - Departing to Himalaya
A diferença entre um turista normal e um turista explorador, não está no meio de transporte usado nem no conforto de onde se dorme, mas na forma como a informação é adquirida. Segundo os guias de viagem (o mais famoso deles é o Lonely Planet, que milhões de viajantes pelo mundo usam) e páginas da internet, a estrada que liga a China e o Paquistão (Karakoram Highway) já estava fechada desde a metade de outubro, algumas fontes diziam começo de novembro. Baseado nisto seria impossível d'eu cruzar a passagem de Khunjerab, a fronteira pavimentada mais alta do mundo, que fica por volta de 4700 metros acima do nível do mar, pois a chegada do inverno cobre tudo de neve por aquelas bandas. Me informei com locais e fiquei sabendo que o bom tempo postergou o fechamento da passagem, mesmo sem conseguir ônibus, estava decidido a tentar cruzar a fronteira. Em constantes idas a estação rodoviária internacional, em busca de informação, descobri que um míni-ônibus sairia na segunda de manhã rumo a Gilgit, no norte do Paquistão. Deu só uma hora entre a descoberta do ônibus, negociação e embarque. Custou 350 kuai, são 2 dias de viajem com uma parada para dormir em Tashkurgan e previsão de chegada em Gilgit, no Paquistão, no dia seguinte a noite.
Sorriso estampado na cara do Zé :) Matei a primeira dificuldade inicial da Odisséia, conseguir transporte pra passagem de Khunjerab no começo do inverno, cruzar o Himalaia por terra firme no início da temporada de neve.
Fotos no Flickr.
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The difference between a normal tourist and an explorer tourist is not the transport way used nor the kind of hotel used, but how the information is collected. Following the travel guides (the most famous one is the Lonely Planet, that millions of people use around the world) and internet pages, the road that connect China and Pakistan was closed in mid October due winter season. Based in this facts, it would be impossible to pass the Khunjerab Pass (highest paved border in the world) late November. Talking with locals, I have discovered that the Pass was still open, I guess they want the tourists be away of this route when there is snow. Going everyday to the international bus station of Kashgar, to collect information about a possible bus, I have found on Monday a minibus that would go to Pakistan. It was only ONE hour between the announcement of the bus, my discovery of that, negotiating and boarding. It cost me 350kuai, its 2 days trip, depart in the morning and arriving next day's evening in Gilgit, Pakistan, with a stop in Tashkurgan to sleep.
A big smile in my face :) The first hard part of the Odyssey was successful passed, find a transportation to Pakistan through the Khunjerab Pass, and cross overland the Himalaya in the beginning of the snow season.
My flickr has some photos.
Sorriso estampado na cara do Zé :) Matei a primeira dificuldade inicial da Odisséia, conseguir transporte pra passagem de Khunjerab no começo do inverno, cruzar o Himalaia por terra firme no início da temporada de neve.
Fotos no Flickr.
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The difference between a normal tourist and an explorer tourist is not the transport way used nor the kind of hotel used, but how the information is collected. Following the travel guides (the most famous one is the Lonely Planet, that millions of people use around the world) and internet pages, the road that connect China and Pakistan was closed in mid October due winter season. Based in this facts, it would be impossible to pass the Khunjerab Pass (highest paved border in the world) late November. Talking with locals, I have discovered that the Pass was still open, I guess they want the tourists be away of this route when there is snow. Going everyday to the international bus station of Kashgar, to collect information about a possible bus, I have found on Monday a minibus that would go to Pakistan. It was only ONE hour between the announcement of the bus, my discovery of that, negotiating and boarding. It cost me 350kuai, its 2 days trip, depart in the morning and arriving next day's evening in Gilgit, Pakistan, with a stop in Tashkurgan to sleep.
A big smile in my face :) The first hard part of the Odyssey was successful passed, find a transportation to Pakistan through the Khunjerab Pass, and cross overland the Himalaya in the beginning of the snow season.
My flickr has some photos.
Comida - Food
Muito Kebap(churrasco) em forma de espetinho, um mix de gordura, carneiro, figado e gado é bem comum. Muitos doces são vendidos nas ruas, eu me deliciei com um tipo pé de moleque de noz, que custava em 2 e 3 kuai. Come-se muito macarrão por aqui, de varias formas e tamanhos, foi passando por estas bandas que Marco Polo levou o "espaguete a bolonhesa" pra Itália. Eu comi muito lamian (um tipo de espaguete fresco esticado a mão) com molho de carne e digo que é melhor que muitos feitos no Brasil e na Italia, tem mais especiarias no molho.
Obs. Não tem nada a ver com os lamians ou "chinese noodles" que se come na maior parte da China.
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A lot of Kebaps (kind of BBQ) in small wood sticks, a mix of fat, beef and lam is very common. Sweeties are also very easy to find in the streets, I ate a lot a kind of caramel with walnut, thats f.cking delicious and cost only 2 or 3kuai. It was in this area of the world that Marco Polo ate a delicious "spaghetti a bolognese" and decide bring it to Italy, now the world eat this kind of noodles as Italian food.
Note. This has nothing to do with the lamians and chinese noodles that sells in most of china.
Obs. Não tem nada a ver com os lamians ou "chinese noodles" que se come na maior parte da China.
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A lot of Kebaps (kind of BBQ) in small wood sticks, a mix of fat, beef and lam is very common. Sweeties are also very easy to find in the streets, I ate a lot a kind of caramel with walnut, thats f.cking delicious and cost only 2 or 3kuai. It was in this area of the world that Marco Polo ate a delicious "spaghetti a bolognese" and decide bring it to Italy, now the world eat this kind of noodles as Italian food.
Note. This has nothing to do with the lamians and chinese noodles that sells in most of china.
O Bazar de Kashgar - Kashgar's Bazaar
Há vários mercados, mas é difícil de saber onde termina um e acaba o outro. Visitei 2 bazares interessantes: o primeiro foi o de animais vivos, que é uma área um pouco maior que o um campo de futebol, onde camelos, gados, jumentos, carneiros e bodes são negociados. É tudo bem rudimentar, o que torna interessante, o dono traz os animais em coleiras e fica ali negociando. Este mercado foi bem registrado em vídeo e foto.
O outro foi o grande bazar de domingo, onde se vende quase de tudo, com mais enfase em tecidos. Uma grande multidão caminha nesta feira, muitas caras diferentes e cores interessantes. O estabilizador cahuebajara ficou um pouco desconfigurado depois dos solavancos no tuk-tuk (taxi comum na asia, geralmente uma moto de baixa cilindrada é conectada a uma carroceria que leva os passageiros, o nome deve vir do som que bicho faz) entre um bazar e outro, mesmo assim o "Caras e Cores de Kashgar" foi bem registrado.
Flickr atualizado com fotos.
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There are many markets and bazaars, but its hard to know where finish one and begin the others because the whole city is a huge market. I have visited 2 interesting bazaars: the first was the livestock bazaar, that in an area a little bit bigger than a football field, camels, cows, donkeys, sheep and so... are negotiated. All is very rudimentary, thats make this bazaar original. This bazaar was well recorded both in video and photos.
Another was the big Sunday's market, where almost everything can be found, but more textiles. There are a lot of people in this bazaar, many different faces and colors. My video stabilizer was a bit out of its best configuration after the shaking from the tuk-tuk (common taxi in Asia, a motorcycle or tricycle adapted to brings passengers) between the two bazaars, anyway, the "Colors and Faces of Kashgar" was well recorded.
Check out my flickr to see some pictures.
O outro foi o grande bazar de domingo, onde se vende quase de tudo, com mais enfase em tecidos. Uma grande multidão caminha nesta feira, muitas caras diferentes e cores interessantes. O estabilizador cahuebajara ficou um pouco desconfigurado depois dos solavancos no tuk-tuk (taxi comum na asia, geralmente uma moto de baixa cilindrada é conectada a uma carroceria que leva os passageiros, o nome deve vir do som que bicho faz) entre um bazar e outro, mesmo assim o "Caras e Cores de Kashgar" foi bem registrado.
Flickr atualizado com fotos.
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There are many markets and bazaars, but its hard to know where finish one and begin the others because the whole city is a huge market. I have visited 2 interesting bazaars: the first was the livestock bazaar, that in an area a little bit bigger than a football field, camels, cows, donkeys, sheep and so... are negotiated. All is very rudimentary, thats make this bazaar original. This bazaar was well recorded both in video and photos.
Another was the big Sunday's market, where almost everything can be found, but more textiles. There are a lot of people in this bazaar, many different faces and colors. My video stabilizer was a bit out of its best configuration after the shaking from the tuk-tuk (common taxi in Asia, a motorcycle or tricycle adapted to brings passengers) between the two bazaars, anyway, the "Colors and Faces of Kashgar" was well recorded.
Check out my flickr to see some pictures.
domingo, 23 de novembro de 2008
Kashgar - Kashi
Kashgar é a última cidade "grande" desta parte do mundo, fica na borda do deserto Takla Makan e aos pés do Himalaia, daqui pra frente começa a pedreira.
Kashgar foi um importantíssimo ponto na rota da seda (que levava seda da China para a Europa) e ainda hoje é uma cidade mercante movimentada. Mercadores do Paquistão e Tajiquistão circulam por aqui para trocar mercadorias. Para o Paquistão vão produtos manufaturados chineses, de lá pra cá vem produtos artesanais, como tapeçaria. A cidade é famosa por ter (ser) o maior bazar do mundo, é um gigantesco mercado ao céu aberto.
Kashgar é onde estou agora (domingo, 23 de novembro de 2008), amanha parto para o Himalaia em busca do Paquistão perdido.
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Kashgar is the last relative big city in this corner of the world, its between the Takla Makan desert and the Himalaya Wall.
Kashgar was a very important point the silk rout (from China to Europe) and till now is a merchant's city. Traders from Pakistan and Tajikistan are there to trade. From China go manufactured products and return handcrafts from its neighbors, like carpets. The city claim to have (or to be) the biggest bazaar in the world, its a huge open market.
Kashgar is where I am now (sunday, 23nov 2008), tomorrow I will leave to the Himalaya to find a way yo the lost Pakistan.
Kashgar foi um importantíssimo ponto na rota da seda (que levava seda da China para a Europa) e ainda hoje é uma cidade mercante movimentada. Mercadores do Paquistão e Tajiquistão circulam por aqui para trocar mercadorias. Para o Paquistão vão produtos manufaturados chineses, de lá pra cá vem produtos artesanais, como tapeçaria. A cidade é famosa por ter (ser) o maior bazar do mundo, é um gigantesco mercado ao céu aberto.
Kashgar é onde estou agora (domingo, 23 de novembro de 2008), amanha parto para o Himalaia em busca do Paquistão perdido.
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Kashgar is the last relative big city in this corner of the world, its between the Takla Makan desert and the Himalaya Wall.
Kashgar was a very important point the silk rout (from China to Europe) and till now is a merchant's city. Traders from Pakistan and Tajikistan are there to trade. From China go manufactured products and return handcrafts from its neighbors, like carpets. The city claim to have (or to be) the biggest bazaar in the world, its a huge open market.
Kashgar is where I am now (sunday, 23nov 2008), tomorrow I will leave to the Himalaya to find a way yo the lost Pakistan.
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Trem turpan kashgar
Trem diferente de todos os outros que eu peguei na China ou em qualquer lugar. Tem 2 andares, com camas, cheio de escadas sobe e desce, bem complicado para as vendedoras que circulam pelo trem, pois não podem empurrar o carrinho.
Minhas filmagens dentro do trem foram interrompidas por um policial, mas deu pra pegar uma boa parte do trem. O atualizado sistema de estabilização esta funcionando que é uma beleza :)
Fico devendo o vídeo, quando eu tiver tempo e uma conexão de internet rápida, vou postar aqui uma compilação dos vídeos já feitos.
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A kind of different train of others in China, it has 2 floors and both with berths. Sadly for the sells lady that cannot just push the food car, like usual in the chinese trains.
My videos shoots inside the train was stoped by a police guy, but I was able to get a good idea about the train, my updated stabilization system is working fine :)
I am not able to post my videos because I need a good internet connection, for at least a full night, when it will be available for me I will post a compilation of the videos.
Minhas filmagens dentro do trem foram interrompidas por um policial, mas deu pra pegar uma boa parte do trem. O atualizado sistema de estabilização esta funcionando que é uma beleza :)
Fico devendo o vídeo, quando eu tiver tempo e uma conexão de internet rápida, vou postar aqui uma compilação dos vídeos já feitos.
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A kind of different train of others in China, it has 2 floors and both with berths. Sadly for the sells lady that cannot just push the food car, like usual in the chinese trains.
My videos shoots inside the train was stoped by a police guy, but I was able to get a good idea about the train, my updated stabilization system is working fine :)
I am not able to post my videos because I need a good internet connection, for at least a full night, when it will be available for me I will post a compilation of the videos.
Turpan - Tulufan - Turfan
Turpan
A cidade de Turpan fica a uns 50km da estação de trem, "taxis caseiros" fazem o serviço bem feito, mas tem que esperar encher o carro. Esperei 5 minutos e paguei 15kuai (apelido corriqueiro da moeda chinesa, o yuan RMB) a corrida até o hotelzinho mequetrefe que custou 25kuai a diária. 1 kuai deve custar por volta de 3,50 reais agora que o real desvalorizou um pouco, geralmente beira um pouco mais de 4.
Aqui a China é menos China, a língua mais falada é a língua Uigur, derivada turcomana com escrita árabe e tradições muçulmanas estão por todo canto.
Um lugar em Turpan eu deveria ir.... e fui. A depressão de Turpan. Uma área deserta, com um laguinho no centro que fica a 150 metros abaixo do nível do mar, ficando apenas atrás do Mar Morto como lugar mais baixo na superfície terrestre.
Não tem transporte público que leve a depressão, tive que arrumar um motora, que ficou comigo por 2 dias e cobrou 100kuai. O valor pedido pelo intermediador, que fala inglês, era de 400, eu disse que não precisava e depois fui direto no motorista, que com meu chineizinho capengo, fiz uma negociação melhor.
Passei a tarde do meu 29 aniversário vagando a 149 metros abaixo do nível do mar.
No dia seguinte o motora me recomendou visitar as ruínas de Jiaohe. O lugar é daqueles que se paga ticket pra entrar, minha sorte é que poucos loucos vem a esta parte do mundo nesta época do ano.. paguei 40 pila e fui ver qualé. Sería decepcionante, se tivesse cheio de turistas naqueles corredores de tijolinhos, por onde se caminha entre as ruínas, mas sozinho foi interessente, o lugar é muito bonito. É uma das antigas cidadaes "grandes" (teve 6500 habitantes) mais bem preservadas que existe. Tem mais de 1200 anos de história.
Antes de zarpar pra estação de trem, a caminho de Kashgar, parei pra comprar passas, que é o produto mais importante da cidade, famosa na China por produzi-las. Me espantei com a diversidade que tinha, cores e tamanhos... pedi pro tiozinho Uigur meter 20kuai de tipos variados e fui feliz da vida...
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The city is 50km from the train station and it takes about half hour with taxi and cost 15kuai. My hotel there was 25kuai per night.
Here China is less China, the main language is Uighur with Arabian writing, and Muslim traditions are everywhere.
The Turpan Depression I should visit, and did. Its 150m under the sea level desert with a small lake, thats the second lowest place in the earth surface, just behind the dead sea.
There are no public transportation to the Depression, I found a driver that stay with me for 2 days and ask for 100kuai. First price was 400 with an tour organizer guy, I said don't need and later gone directly talk with the driver, that with my poor chinese I was able to get 1/4 of the initial price.
I did spend the evening of my 29th birthday, walking 149m below the sea level.
Next day the driver recommend me to visit the Jiaohe Ruins. The place is kind of touristic place with ticket office, but my lucky was that no people was there this season. 40kuai was nice for the beauty view of the ruin, and walk alone in that small streets make me feel back in the time. Jiaohe has more than 1200 years of history, its one of the ancient cities relative big (6500 inhabitants) most preserved.
Before leave to the train station, I bought some raisins. Turpan is famous in China for its raisins. I have got different varieties of them to eat in the train. It was time to go to Kashgar.
A cidade de Turpan fica a uns 50km da estação de trem, "taxis caseiros" fazem o serviço bem feito, mas tem que esperar encher o carro. Esperei 5 minutos e paguei 15kuai (apelido corriqueiro da moeda chinesa, o yuan RMB) a corrida até o hotelzinho mequetrefe que custou 25kuai a diária. 1 kuai deve custar por volta de 3,50 reais agora que o real desvalorizou um pouco, geralmente beira um pouco mais de 4.
Aqui a China é menos China, a língua mais falada é a língua Uigur, derivada turcomana com escrita árabe e tradições muçulmanas estão por todo canto.
Um lugar em Turpan eu deveria ir.... e fui. A depressão de Turpan. Uma área deserta, com um laguinho no centro que fica a 150 metros abaixo do nível do mar, ficando apenas atrás do Mar Morto como lugar mais baixo na superfície terrestre.
Não tem transporte público que leve a depressão, tive que arrumar um motora, que ficou comigo por 2 dias e cobrou 100kuai. O valor pedido pelo intermediador, que fala inglês, era de 400, eu disse que não precisava e depois fui direto no motorista, que com meu chineizinho capengo, fiz uma negociação melhor.
Passei a tarde do meu 29 aniversário vagando a 149 metros abaixo do nível do mar.
No dia seguinte o motora me recomendou visitar as ruínas de Jiaohe. O lugar é daqueles que se paga ticket pra entrar, minha sorte é que poucos loucos vem a esta parte do mundo nesta época do ano.. paguei 40 pila e fui ver qualé. Sería decepcionante, se tivesse cheio de turistas naqueles corredores de tijolinhos, por onde se caminha entre as ruínas, mas sozinho foi interessente, o lugar é muito bonito. É uma das antigas cidadaes "grandes" (teve 6500 habitantes) mais bem preservadas que existe. Tem mais de 1200 anos de história.
Antes de zarpar pra estação de trem, a caminho de Kashgar, parei pra comprar passas, que é o produto mais importante da cidade, famosa na China por produzi-las. Me espantei com a diversidade que tinha, cores e tamanhos... pedi pro tiozinho Uigur meter 20kuai de tipos variados e fui feliz da vida...
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The city is 50km from the train station and it takes about half hour with taxi and cost 15kuai. My hotel there was 25kuai per night.
Here China is less China, the main language is Uighur with Arabian writing, and Muslim traditions are everywhere.
The Turpan Depression I should visit, and did. Its 150m under the sea level desert with a small lake, thats the second lowest place in the earth surface, just behind the dead sea.
There are no public transportation to the Depression, I found a driver that stay with me for 2 days and ask for 100kuai. First price was 400 with an tour organizer guy, I said don't need and later gone directly talk with the driver, that with my poor chinese I was able to get 1/4 of the initial price.
I did spend the evening of my 29th birthday, walking 149m below the sea level.
Next day the driver recommend me to visit the Jiaohe Ruins. The place is kind of touristic place with ticket office, but my lucky was that no people was there this season. 40kuai was nice for the beauty view of the ruin, and walk alone in that small streets make me feel back in the time. Jiaohe has more than 1200 years of history, its one of the ancient cities relative big (6500 inhabitants) most preserved.
Before leave to the train station, I bought some raisins. Turpan is famous in China for its raisins. I have got different varieties of them to eat in the train. It was time to go to Kashgar.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Re-início - Restart
Depois de algumas semanas de pesquisas Antropovaginólogas em Pequim, resolvi recomeçar a Odisséia, desta vez sem desvirtuar a rota.
Saí de Xangai dia 17 de novembro, rumo à Turpan, no Xinjiang, a província mais remota da China do lado ocidental, também palco de recentes atentados a bomba na época olímpica, pois o povo Uighur -maioria no Xinjiang- não engole o fato de ser parte da China e quer independência, mas é esmagads pelo poderio militar chines.
O trem partiu lá por 6:40 da tarde e só cheguei em Turpan no começo da tarde do dia 19, foram umas 40 horas dentro do contenedor móvel.
.. continua em algumas horas.
---------
After some weeks of delay, caused by an intensive research in Anthropovaginistic in Beijing, I've decided restart the Odyssey, this time without stop in places outside the main route.
I left Shanghai on 17th November in the way to Turpan in Xinjiang, the most remote province of China in the west side and also the most conflicted region in China, due the massive invasion of Chinese Han people in the area. The Uighurs (biggest ethnic group in the region) claim for a independent territory, but they have no voice over the chinese military power in this area.
The train left Shanghai around 6:40pm but arrive Turpan 2 days later, on 19th just after the noon time. Around 40 hours inside the Sardine Can.
.. keep reading, continue in a few hours.
Saí de Xangai dia 17 de novembro, rumo à Turpan, no Xinjiang, a província mais remota da China do lado ocidental, também palco de recentes atentados a bomba na época olímpica, pois o povo Uighur -maioria no Xinjiang- não engole o fato de ser parte da China e quer independência, mas é esmagads pelo poderio militar chines.
O trem partiu lá por 6:40 da tarde e só cheguei em Turpan no começo da tarde do dia 19, foram umas 40 horas dentro do contenedor móvel.
.. continua em algumas horas.
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After some weeks of delay, caused by an intensive research in Anthropovaginistic in Beijing, I've decided restart the Odyssey, this time without stop in places outside the main route.
I left Shanghai on 17th November in the way to Turpan in Xinjiang, the most remote province of China in the west side and also the most conflicted region in China, due the massive invasion of Chinese Han people in the area. The Uighurs (biggest ethnic group in the region) claim for a independent territory, but they have no voice over the chinese military power in this area.
The train left Shanghai around 6:40pm but arrive Turpan 2 days later, on 19th just after the noon time. Around 40 hours inside the Sardine Can.
.. keep reading, continue in a few hours.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
2º ao 5º dia Pequim - 2nd to 5th day Beijing
Arrumando uma autorização pra filmar na região de conflito étnico chines do Xinjiang. A região é um barril de pólvora e vale a pena tomar todo cuidado, inclusive burocrático, pra não ter problemas, é a regiã0 que faz fronteira com a Mongólia, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Afeganistão e Paquistão. Estou aproveitando para arrumar erros iniciais do projeto, como: base do estabilizador da câmera que está sendo re-projetada e diminuir o número de malas.
Ontem estava filmando nas margens de um lago, na região central de Pequim e aparece uma senhora, beirando os 70 anos, que resolveu dar uma nadadinha. Nenhum problema, se não estive os 5 graus de friozinho. A tia se empolgou comigo e começou a mostrar seus dotes esportivos. Logo posto o vídeo.
Amanha irei conhecer uma parte original da Muralha da China (não foi re-construída), onde não costumam ir turistas em bando, por ter difícil a acesso.
O vídeo em baixo é o caminho de metro da estação de trem de Xangai até a estação do Sul.
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Waiting for an authorization to shoot some videos in the Autonomous (and problematic) Region of Xinjiang, the area is unstable and I'd like to take all care to avoid problems there. The region make border with Mongolia, Russia, Kazakhstan, Kirghistan, Tajikistan, Afghanistan e Pakistan. I'm also repairing some errors in the initial project, doing some changes in the steadycam's base (home made) and trying to repack my things to use less bags.
Yesterday I met a funny situation, filming an old lady swimming in a VERY cold lake, in the central area of Beijing, soon I will post the video.
Tomorrow I will visit some non-touristic, and original area of the Great Wall. Hope return to Beijing with great images.
The video bellow is the way by metro from the Shanghai Train Station to the Shanghai South Station.
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Trocando de estação from Ze Cahue on Vimeo
Para assistir em qualidade máxima, clique aqui.
To watch in high quality, click here.
Ontem estava filmando nas margens de um lago, na região central de Pequim e aparece uma senhora, beirando os 70 anos, que resolveu dar uma nadadinha. Nenhum problema, se não estive os 5 graus de friozinho. A tia se empolgou comigo e começou a mostrar seus dotes esportivos. Logo posto o vídeo.
Amanha irei conhecer uma parte original da Muralha da China (não foi re-construída), onde não costumam ir turistas em bando, por ter difícil a acesso.
O vídeo em baixo é o caminho de metro da estação de trem de Xangai até a estação do Sul.
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Waiting for an authorization to shoot some videos in the Autonomous (and problematic) Region of Xinjiang, the area is unstable and I'd like to take all care to avoid problems there. The region make border with Mongolia, Russia, Kazakhstan, Kirghistan, Tajikistan, Afghanistan e Pakistan. I'm also repairing some errors in the initial project, doing some changes in the steadycam's base (home made) and trying to repack my things to use less bags.
Yesterday I met a funny situation, filming an old lady swimming in a VERY cold lake, in the central area of Beijing, soon I will post the video.
Tomorrow I will visit some non-touristic, and original area of the Great Wall. Hope return to Beijing with great images.
The video bellow is the way by metro from the Shanghai Train Station to the Shanghai South Station.
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Trocando de estação from Ze Cahue on Vimeo
Para assistir em qualidade máxima, clique aqui.
To watch in high quality, click here.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Primeiro Dia, Saída Xangai - First Day, Departure Shanghai
Daqui a pouco começo a Odisséia, depois de muitos detalhes que me seguraram muito mais tempo que o planejado e o primeiro trem que eu perdi ontem... agora eu vou.
É bem provável que eu não consiga postar todos os dias, mas todo dia terei um fato novo para colocar aqui, assim como sons, fotos e vídeos. A partir de agora, vale a pena uma visitinha diária por aqui.
Tenho que correr para não perder o trem....
-------------
In a few minutes I start this Odyssey, after some troubles that held me here more than I have expected and the train I lost yesterday :-P
I will not be able to post every day, but from now, every day I will have some news to write here, include sounds, pictures and videos. So, a daily visit here will be welcome.
I need run now, otherwise I will lost the train again..
É bem provável que eu não consiga postar todos os dias, mas todo dia terei um fato novo para colocar aqui, assim como sons, fotos e vídeos. A partir de agora, vale a pena uma visitinha diária por aqui.
Tenho que correr para não perder o trem....
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In a few minutes I start this Odyssey, after some troubles that held me here more than I have expected and the train I lost yesterday :-P
I will not be able to post every day, but from now, every day I will have some news to write here, include sounds, pictures and videos. So, a daily visit here will be welcome.
I need run now, otherwise I will lost the train again..
domingo, 31 de agosto de 2008
Enfim... mudança liberada!
Já tenho nova previsão de saída, assim que renovar os vistos, pois todos eles expiraram. Mas a mudança deixou de ser um problema e já partiu :)
Agora, até que enfim, posso me dedicar a Odisséia.
Agora, até que enfim, posso me dedicar a Odisséia.
domingo, 6 de julho de 2008
Olimpíadas 2008
O Blogspot está desbloqueado neste momento. Mas minha mudança está presa por causa das olimpíadas.
No último mês, o governo chines intensificou o controle de saída de produtos da China, para evitar escândalos de qualidade em época olímpica.
O resultado disto, é que nenhuma empresa de transporte aceita enviar minha mudança para o Brasil, por ser pouca coisa, ninguém quer arriscar "se sujar por pouco".
A China é como um falso amigo, você só descobre que é furada quando precisa de alguma coisa.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
sábado, 14 de junho de 2008
Bloqueio!
O governo chines volta a bloquear o blogspot. O que parecia ser o fim do bloqueio, deve ter sido upgrade no servidor.
A censura aqui na China é um problema para blogueiros, o governo controla até páginas de fotos, como o flickr. Tudo para manter a cabecinha da população bem limpinha, de acordo com a máquina comunista.
Mais um obstáculo a ser vencido nesta Odisséia, furar o bloqueio de informações nos países que controlam o conteúdo da internet. No Paquistão e no Irã, devo encontrar também este tipo de problema.
A censura aqui na China é um problema para blogueiros, o governo controla até páginas de fotos, como o flickr. Tudo para manter a cabecinha da população bem limpinha, de acordo com a máquina comunista.
Mais um obstáculo a ser vencido nesta Odisséia, furar o bloqueio de informações nos países que controlam o conteúdo da internet. No Paquistão e no Irã, devo encontrar também este tipo de problema.
Marcadores:
bloqueio,
censura,
comunismo,
lavagem cerebral.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
O Fim e o Começo... The End and the Beginning..
É o fim do meu período na China :-D
... e o começo da minha saga para voltar ao Brasil.
Este é o objetivo deste blog, detalhar em textos, fotos e vídeos, esta rota incomum entre a China e o Brasil.
A idéia é: sair da China pela fronteira com o Paquistão, na Caxemira Paquistanesa, dar um pulo na Índia, cruzar o Paquistão rumo ao Irã, passando pelo Baluquistão (região com presença Talibã, que cobre parte do Afeganistão, Paquistão e Irã), entrar na Europa via Turquia, cruzar o velho continente até o estreito de Gibraltar, atravessar um pedaço do deserto do Sahara entre o Marrocos e a Mauritânia, passar pelo Senegal, Guiné Bissau, Guiné e pegar um navio cargueiro em Serra Leoa rumo ao Brasil. Sem pegar avião em momento algum da odisséia!
No mapa abaixo estão os locais de parada, que podem variar um pouco durante o percurso. O mapa é interativo, pode mexer e aproximar nas cidades marcadas.
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It's the end of my stay in China, but it's the beginning of my Odyssey to back home :)
The idea is to scape to Pakistan, from the mountainous area in the north-west China using the Karakoram Highway (the highest paved border in the world) , go to India, cross the Pakistan, Iran, Turkey, Europe, enter in Africa through Gibraltar Strait, cross Morocco, Western Sahara, Mauritania, Senegal, Guinea Bissau, Guinea and finally take a ship from Sierra Leone to Brazil.
Without any fly during all the Odyssey. Check the route in the map bellow.
View Larger Map
Previsão de saída aqui de Xangai: uma semana.
... e o começo da minha saga para voltar ao Brasil.
Este é o objetivo deste blog, detalhar em textos, fotos e vídeos, esta rota incomum entre a China e o Brasil.
A idéia é: sair da China pela fronteira com o Paquistão, na Caxemira Paquistanesa, dar um pulo na Índia, cruzar o Paquistão rumo ao Irã, passando pelo Baluquistão (região com presença Talibã, que cobre parte do Afeganistão, Paquistão e Irã), entrar na Europa via Turquia, cruzar o velho continente até o estreito de Gibraltar, atravessar um pedaço do deserto do Sahara entre o Marrocos e a Mauritânia, passar pelo Senegal, Guiné Bissau, Guiné e pegar um navio cargueiro em Serra Leoa rumo ao Brasil. Sem pegar avião em momento algum da odisséia!
No mapa abaixo estão os locais de parada, que podem variar um pouco durante o percurso. O mapa é interativo, pode mexer e aproximar nas cidades marcadas.
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It's the end of my stay in China, but it's the beginning of my Odyssey to back home :)
The idea is to scape to Pakistan, from the mountainous area in the north-west China using the Karakoram Highway (the highest paved border in the world) , go to India, cross the Pakistan, Iran, Turkey, Europe, enter in Africa through Gibraltar Strait, cross Morocco, Western Sahara, Mauritania, Senegal, Guinea Bissau, Guinea and finally take a ship from Sierra Leone to Brazil.
Without any fly during all the Odyssey. Check the route in the map bellow.
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Previsão de saída aqui de Xangai: uma semana.
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